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Internet das Coisas: o caminho para a chegada de uma nova revolução industrial


A previsão é que em 2020 já existam cerca de 50 bilhões de dispositivos conectados entre si.

Já imaginou você chegar em casa e sua porta abrir com o sensor do seu celular? E o ar condicionado se ajustando a temperatura do seu corpo automaticamente? Essas e muitas outras possibilidades estão cada dia mais próximas graças a Internet das Coisas (IoT).


A IoT é uma crescente tendência no meio tecnológico e pode ser considerada uma visão ambiciosa e inovadora no mundo, em que é possível integrar redes de comunicação a todos os tipos de “coisas”, possibilitando que máquinas, dispositivos e sensores se tornem mais eficientes no auxílio de maior controle e praticidade de nossas rotinas. Ou seja, ela é a possibilidade de comunicação entre todos os objetos que existem, enviando e recebendo vários tipos de informações.


Segundo o designer de games Lucas Magon, em 2010 o número de dispositivos conectados era de 12,5 bilhões e só tende a crescer ao passar dos anos. “Não estamos falando de um futuro longínquo, mas de um cenário atual. Prova disso são os dados publicados por analistas de setor com a previsão de termos 50 bilhões de dispositivos conectados em 2020, trazendo novos modos de comportamento e novas maneiras de relacionamento com o mercado”, explica Lucas.


Um exemplo claro dessa divisão são os celulares dos usuários do aplicativo Waze. Funcionando como um sensor, pode-se verificar a velocidade do carro e sua localização via GPS e, com essas informações, é possível saber se o trânsito do trajeto escolhido está fluindo, mostrando possíveis acidentes e radares espalhados pelo caminho, além de contar com uma “comunidade” conectada, que compartilham suas experiências no trânsito.


A Uber, Airbnb e agora o MasterJet (que funciona como um táxi aéreo compartilhado) estão mudando o atual sistema econômico. No artigo A INTERNET DAS COISAS: SERÁ A INTERNET DO FUTURO OU ESTÁ PRESTES A SE TORNAR A REALIDADE DO PRESENTE?, o Prof. Claudio Roberto Magalhães Pessoa explica que a IoT está ligada diretamente a esta revolução compartilhada, deixando para trás o capitalismo alimentado por terras e meios de produção.


Ele explica ainda que existe um protocolo que permite com que essas conexões sejam possíveis. O antigo IPv4 foi esgotado pelo grande número de endereçamentos (aproximadamente quatro bilhões de endereços conectados ao mesmo tempo). Agora o IP usado é o IPv6, que possui 128 bits no seu campo de endereço, podendo conectar (fiquem chocados com esse número) 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456 endereços.

E esse tipo de tecnologia pode ser possível em todas as coisas mesmo! Não acredita? Olha só alguns exemplos de IoT que já são reais: pulseira inteligente que registra e monitora as atividades do usuário, uma mesa que aprende o comportamento do usuário e propõe novas alturas, um capacete que projeta no visor uma tela com instruções do GPS… Grandes empresas como a Nike já vêm investindo há tempos em artigos com IoT.


O conceito de Internet das Coisas tem grande chances de se transformar em uma nova revolução industrial no século XXI. O cenário capitalista moderno mudou por conta das máquinas e o que antes era conhecido como “produzir em escala, comprar e vender”, com a chegada do conceito de IoT, estamos dividindo os nossos bens para um bem comum.


De fato, a Internet das Coisas irá revolucionar a nossa forma de interagir com o mundo. Espera-se que a IoT esteja ligada no futuro a drones, lojas, linhas de produção, veículos, roupas, artigos para segurança doméstica, mapas, casas inteligentes, empresas dos mais variados tamanhos e setores, o que torna o capitalismo um sistema de divisão de bens de consumo a custo marginal- quase nulo.




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